A “cegueira das plantas” define-se como a propensão humana de não ver, reconhecer ou distingir as plantas e não entender a sua importância na biosfera e assuntos humanos. É a partir deste conceito, cunhado pelos botânicos James Wandersee e Elisabeth Schussler que nasce esta exposição.

Com pequenos exercícios de camuflagem e intervenções efémeras nos espaços públicos, explora-se a atenção daqueles que habitam o lugar. Já a escultura, estende a presença da figura humana com a criação da mulher silvestre, um ser sedutor e livre que vive em estreita harmonia com a natureza, capaz de suscitar curiosidade, admiração e respeito. Estas mulheres, as que se camuflam e as que seduzem, carregam uma aura de mistério, representam a harmonia entre o humano e o natural.

Museu de História da Cidade

13 de Abril, 2024. 15h00
"A Arte de domesticar o silvestre e olhar o mutante" Conversa com o biólogo Paulo Barracosa

13 de Abril, 2024. 16h30
Inauguração com a presença dos artistas

Patente até 20 de Julho, 2024

oFICINAS

CERÂMICA (esgotada)

6 Julho, 15h00.

Largo. de S. Teotónio, nº16

Realizada por Liliana Velho, nesta oficina dão-se os primeiros passos na criação de objetos com cerâmica.

FOTOGRAFIA DE RUA

13 Julho, 15h00.

Rua D. Duarte, nº51

Porque fica a imagem tremida? Ou porque está ela tão escura? Devo fotografar horizontal ou vertical? Começar a fotografar é um passo entusiasmante, mas nem sempre isento de dúvidas. Durante algumas horas, Luís Belo irá partilhar as suas noções sobre o processo fotográfico e sair à rua para ajudar a criar uma melhor imagem.

Duração: 3 horas
Idade mínima: 14 anos
Notas: deve trazer a sua câmara fotográfica. Telemóvel é aceite!

Liliana Velho

(Lisboa, 1985) é uma artista visual, que tem dois corações, um em Viseu e outro em Montemor-o-Novo. Licenciou-se em Escultura da Universidade de Belas Artes de Lisboa (2009) e possui mestrado em Artes Visuais pela ARCA, Coimbra (2012) e actualmente frequenta o Doutoramento em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes do Porto (FBAUP). Nos últimos anos, Liliana tem-se dedicado à escultura em cerâmica, escolhendo o barro como o material mais importante na sua prática. Também trabalha com diferentes meios, como desenho, escultura e a instalação. Desde 2015, expõe regularmente, em exposições individuais e colectivas, colaborando com outros artistas. Actualmente vive e trabalha em Viseu.

Luís Belo

(Viseu, 1987) é designer gráfico, fotógrafo, ilustrador e artista. É formado em Artes Plásticas e Multimédia pela Escola Superior de Educação de Viseu. Como fotógrafo, venceu prémios atribuídos pela Canon, FNAC Portugal, Fujifilm, P3, Gerador e outros. Publica dois ensaios fotográficos: “Emergir” (2012) e “Cidade Nenhuma” (2014). Entre 2010 e 2020, realiza mais de três dezenas de exposições de ilustração. Em 2014, vence o maior prémio monetário de ilustração em Portugal, o 1.º Concurso de Literatura Infantil do Pingo Doce.  Em 2021, ilustra os 8 pilares fundamentais da União Europeia para o Parlamento Europeu. É cofundador do projeto short/age – Shortfilms for a New Age, onde promove a mostra e criação de cinema curto português.

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Nesta breve palestra de Paulo Barracosa, realizada a 13 de Abril, 2024, ficamos a conhecer alguns processos de domesticação de diferentes espécies; os diferentes usos de frutos como a alfarroba, o tomate, o nabo, a maçã e muito, muito mais.